04/11/2010

A dádiva da dúvida - Parte 1

Até quando, ó Senhor?
Esquecer-te-ás de mim para sempre?

Até quando esconderás de mim o teu rosto

Até quando consultarei com a minha alma,
tendo tristeza no meu coração a cada dia?

Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
(Salmos 13)

Por incrivel que pareça quem escreveu esses versos acima foi Davi (o rei).
E fez deles música.
Questionou a memória, o olhar e a demora do Altissimo.

A pessoa que teve experiências inquestionavelmente divinas. Que viu, sentiu e ouviu das vitórias dadas pelo Todo Poderoso. Esse que foi chamado segundo o coração de Deus... teve a pachorra de duvidar e de questionar.

E sabe por que?
Porque ele é humano como eu e você. Sujeito a nuances de humor, sensatez e fé.

O mesmo homem que em Salmos 11 diz que "o Senhor é justo e ama a justiça; o seu rosto está voltado para os retos", no Salmos 13 só vê o rosto do Senhor escondido.

E assim são os dias debaixo do sol. Simples e igualmente previsíveis.
Cabe a nós reconhecermos suas variações e nos permitirmos a cada dia conforme o seu mal. (Mateus 6.34)

E, como Davi (o rei), dizermos: Mas confio no teu constante amor; na tua salvação meu coração se alegra. Cantarei ao Senhor, pois me tem feito muito bem.

Pense nisso... eu farei o mesmo.





2 comentários:

  1. pensarei...
    e confiarei em nosso Criador
    para responder nossas questões

    sei que Ele inclina os ouvidos e é a força para mudar!

    amo você!

    Pkna

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  2. Cada vez que lei sobre a vida de Davi (o rei homem chamado segundo o coração de Deus) me da um alívio... ufa... sou gente. Penso, revejo, creio, desconfio, penso de novo, critico, caio, levanto. Sou gente, de carne e osso.
    Aliviada estou...

    Bom texto amigo.
    Até mais.

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