01/08/2012

Não Voto - Parte Um


Vou reproduzir nos próximos dias algumas postagens de 2010 que falam  sobre o voto. Como estamos em época de campanha (éca!), o assunto é pertinente. A época das postagens as eleições pra Presidente colocaram no poder uma mulher, o que renovou as esperanças de muita gente, mas no mesmo malote vieram o palhaço Tiririca e outros ícones da TV. E junto o meu completo descredito com o voto.
Agora com a proximidade das eleições municipais quero juntar o máximo de informações para te convencer a não votar, se é que você já não foi convencido. E se você não concordar com o que aqui está sendo (será) dito, comente abaixo. Preciso fortalecer minha opinião com opiniões contrárias (e contundentes), pois continuo não sendo o dono da verdade, mas continuo prezando e valorizando muito as minhas verdades. Bem como respeitando as suas... Eis a primeira parte:


Outubro de 2010

Durante o periodo que fiz parte do movimento Anarco-Punk (e coloco aqui com letra maiúscula pois aprendi coisas no Anarquismo que me acompanham até hoje) carregava a bandeira do VOTE NULO. Mas nunca foi uma coisa que me enraizou. Nunca me convenci que essa seria a melhor maneira de modificar as coisas. Acreditava (e acredito) em outras coisas que o movimento defendia, mas o voto nulo não fazia parte das minhas atitudes.


Os anos se passaram e eu sempre valorizei o direito do voto. Conseguia sempre no meio de tanto LIXO, enxergar alguém que valesse a pena votar. Afinal, as pessoas que lutaram pelas Diretas Já, merecem mais minha consideração do que a maioria dos candidatos a qualquer cargo politico.


Esse ano não estava sendo diferente. Logo de cara simpatizei com os candidatos do Partido Verde, principalmente a candidata a presidência. Li a opinião dela a respeito de questões polêmicas que foram levantadas nessas eleições, e percebi, um bom senso de alguém que pensa no coletivo.


No dia das eleições fui a minha nova zona eleitoral em Paraty-RJ junto com minha esposa e meus dois filhos. Tive ainda a satisfação de pedir pra minha esposa me fotografa junto com meu filho na fila com o Titulo de Eleitor em mãos.


A minha maior surpresa depois das apurações não foi o fato dos dois candidatos das elite-partidárias-imperantes-manipuladoras do momento irem pro segundo turno. E, sim, um candidato palhaço ter a maior votação pra Câmara dos Deputados. E mais, esse mesmo candidato não conseguiu comprovar escolaridade com documentação regulamentar e preencheu "de próprio punho" uma declaração que até agora não se sabe se realmente foi ele que preencheu.


Uma mistura de ira e vergonha me envolveram desde que fiquei sabendo disso. E a declaração de muitos ao meu redor me fez ficar a mercê de um sentimento de estúpida indignação. Pois, assim como a platéia de um espetáculo de palhaços, davam risadas ao comentar essa situação.



E não vou me estender numa só postagem acerca do que penso a respeito. Por isso intitulo essa postagem como Parte Um, pois tem mais. E espero nas próximas postagem te convencer e me convencer mais, de que, quando votamos declaramos a nossa "burrice" e "complacência".


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